Foi-se o tempo em que só os jovens preocupavam-se com a beleza e o bem-estar
A terceira idade está cada vez mais ativa e, muitas vezes, a jovialidade que sente está em descompasso com a imagem que reflete no espelho, Cirurgia plástica.
A escolha por uma rotina de vida mais saudável, baseada em atividade física regular e dieta balanceada, além dos avanços inequívocos na medicina proporcionaram um aumento importante na expectativa de vida.
Ademais, a vida social mais intensa, o trabalho e as relações amorosas tornam o estilo de vida mais dinâmico que antigamente.
Apesar disso, as alterações relacionadas ao envelhecimento são inevitáveis. A flacidez de pele e o excesso de gordura corporal figuram entre as queixas mais comuns.
Neste cenário, os procedimentos estéticos sejam eles cirúrgicos ou minimamente invasivos são aliados na recuperação do bem-estar e autoestima.
A elegibilidade do paciente para a cirurgia é baseada nas suas condições de saúde e não na idade.
A avaliação médica criteriosa, através de anamnese detalhada, exame físico e exames complementares é essencial no pré-operatório. Em alguns casos, o cirurgião plástico pode solicitar também a avaliação de um cardiologista ou de outro especialista.
Problemas de saúde porventura existentes devem estar bem controlados antes de qualquer procedimento cirúrgico.
As cirurgias mais procuradas são: rejuvenescimento facial (lifting de face), pálpebras (blefaroplastia), abdome (abdominoplastia) e mama (mamoplastia redutora ou mastopexia/lifting da mama).
Devido às alterações relacionadas ao envelhecimento natural, cuidados especiais devem ser instituídos no tratamento cirúrgico do paciente da terceira idade.
A circulação sanguínea pode estar deficitária, por exemplo. Por isso, o cirurgião deve evitar grandes descolamentos de pele, optando por técnicas mais enxutas.
Além disso, a avaliação da capacidade de locomoção e auto-cuidado é prioritária no pré-operatório, pois o pós-operatório exigirá que o paciente não fique restrito ao leito no intuito de evitar trombose ou embolia.
Também, procedimentos combinados ou muito longos devem ser evitados, a fim de diminuir o tempo de exposição à anestesia e de permitir uma recuperação mais rápida e com menores riscos.
Outro aspecto pertinente se refere à cicatrização, que pode estar diminuída neste grupo de pacientes. Apesar disso, ao final do período de maturação da cicatriz, ela costuma ter ótima qualidade estética.
Torna-se importante salientar que os procedimentos estéticos visam à melhora da aparência e da vitalidade, mas serão sempre realizados de forma condizente com as condições clínicas do paciente.